Raízes da Cidadania: Ações que buscam mudança social têm início em Ituberá e Teolândia
Visitas a equipamentos públicos e audiências com comunidades locais serão realizadas até quarta-feira, dia 2 de abril pelo MP-BA.




Teolândia
A agricultora Maria da Silva, moradora da zona rural de Teolândia, tem sofrido com a falta de transporte escolar. Os seus netos estão faltando à escola. “Isso prejudica a educação das crianças. As estradas são precárias, os ônibus quebram e os meninos ficam sem estudar”. Ela estava na Unidade de Saúde da Família quando encontrou a equipe do Raízes da Cidadania, que visitava o local, como parte das atividades do segundo dia do projeto na região sul do Estado. “Fico feliz de saber que o Ministério Público vai ajudar na saúde e na educação aqui do Município”, comemorou a agricultora, quando ouviu da transversalidade do projeto, que busca melhorar os indicadores vulneráveis nos 20 municípios baianos com menor índice de Desenvolvimento Humano. O trabalho, desenvolvido em parceria com a o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), pretende melhorar, no prazo de dois anos, indicadores sociais relacionados à segurança alimentar de crianças e adolescentes, atenção primária à saúde, evasão/abandono escolar, manejo de resíduos sólidos, além dos índices de mortalidade infantil.
Em Teolândia, a equipe, composta pelos promotores de Justiça Rogério Queiroz, Ana Emanuela Meira e Luís Eduardo Souza e Silva, além de servidores do MPBA, esteve ainda no Conselho Tutelar para verificar as condições estruturais e de funcionamento da unidade. O projeto foi apresentado na Câmara de Vereadores local. “O Raízes da Cidadania busca garantir que as pessoas tenham acesso aos seus direitos, podendo viver bem, com cidadania”, afirmou a coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Criança e do Adolescente (Caoca), promotora de Justiça Ana Emanuela Meira, que destacou o papel do programa na aproximação do Ministério Público com a Sociedade. “Nosso trabalho deve se refletir em uma verdadeira transformação da realidade social”. A coordenadora do Caoca destacou o foco do projeto no público infantojuvenil. “A importância de garantir para crianças e adolescentes, que são pessoas que têm prioridade absoluta de atendimento, pela Constituição, e que podem transformar a partir do acesso que tenham aos seus direitos, a realidade de outras pessoas, É assim que podemos fazer uma verdadeira transformação social”, afirmou, em apresentação feita ao lado do coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa dos Direitos Humanos (Caodh), promotor de Justiça Rogério Queiroz.
Fotos: Sérgio Figueiredo e Arthur Bruno Com informações de Maiama Cardoso (MTba 2335)