Novo Terminal de Valença começa a funcionar na Avenida Maçônica
Na noite desta terça (23), aconteceu a desativação do antigo cais de Valença. Luís Dáttoli e trabalhadores do transporte marítimo conversaram com a nossa redação sobre o ocorrido durante a mudança.
Vídeos circularam nas redes sociais sobre suposta divergência entre a Dáttoli, que tem concessão de uso e administração, e membros de associações marítimas. Num dos registros filmados, se ouve uma voz: “aqui ninguém vai tirar nada”.
O antigo cais tem estrutura precária, não atende satisfatoriamente o fluxo de passageiros e é alvo de reclamações há vários anos por estar aquém da demanda de um pólo turístico.
Segundo informações, no momento da chegada da empresa responsável pelas obras da nova Praça do Mini-Gula para fazer a remoção da estrutura do artigo terminal marítimo, houve um mal entendido entre a concessionária Dáttoli Transportes, marinheiros e donos de embarcações.
Além da equipe da empresa construtora que preparava o início da execução dos serviços do Mini-Gula, funcionários do terminal organizavam a retirada do píer para realizar a transferência para o novo endereço. Alguns barcos grandes cercavam o flutuante.
Segundo o empresário Luís Dáttoli, um recado chegou até ele de que algumas pessoas estavam impedindo a mudança para o novo equipamento, que fica no final da Orla. Ele disse que se irritou profundamente e reagiu.
A nossa redação foi até o local. Alguns trabalhadores estavam sentados em cima dos materiais levados pela empresa.
Nosso site conversou com os associados, que informaram que queriam mais informações sobre o funcionamento do Novo Terminal e que o impasse seria esse, além de alegarem que trabalham ali há muitos anos e precisam saber de tudo. Eles negaram que são contra o funcionamento do Novo Terminal.
Nenhum representante da Prefeitura de Valença estava presente no local.
Após conversar com os responsáveis pelas linhas e os condutores de embarcações, nossa redação procurou Luís Dáttoli que explicou o episódio.
“Estou há mais de 1 ano dedicado a cumprir a missão de entregar o Novo Terminal para a população de Valença poder utilizar uma estrutura digna, além dos turistas que agora poderão disfrutar também de um terminal moderno, amplo, confortável, planejado em cada detalhe. Quando chega no dia de colocar pra funcionar, de concluir o projeto que só beneficia a todos, acontece isso. Me lembrei de quando Agenildo mudou a rodoviária de local para fazer a orla. Houve uma reação contrária na época, mas no final, a cidade ganhou. É por essas coisas que muitas vezes Valença afugenta empresários. Pessoas desistem de investir aqui. Nós vamos avançar e continuar acreditando no desenvolvimento e no potencial de nosso município”.
Sobre as reivindicações, Luizinho afirmou que está em diálogo com os proprietários de barcos, lanchas e com marinheiros e que uma conversa foi alinhada para esclarecer todas as dúvidas. Além disso, ele garantiu que haverá melhor organização no novo terminal, mas que o formato atual, horários e funcionamento serão praticamente mantidos. Ele também ressaltou que a agilização do embarque e do desembarque com segurança e capacidade ampliada é a prioridade máxima e que ninguém será prejudicado.
Por fim, ele informou que nesta quarta (24) o Novo Terminal está operando plenamente. “Temos uma terminal fluvial de outro nível à disposição das pessoas. Aliás, temos um verdadeiro receptivo para nossos visitantes. Vamos receber melhor quem vem de fora e também os moradores da região. Toda mudança pode gerar receios, mas estamos empenhados em melhor servir aos usuários com a participação de todos. Minha intenção é colaborar com o avanço do turismo de Valença, que é um vetor de desenvolvimento”, completou Luís Dáttoli.
Com a desativação do mini gula as barracas q ali funcionavam foram desativadas tbm e por tempo indeterminado. Os trabalhadores que atuavam nas barracas estão desamparados, pessoas que trabalhavam naquele local pouco mais quer 15 anos agora estão sem ter como tirar o sustento. O novo projeto da orla tem barracas mais só favoreceu a grandes empresários da cidade, pessoas q tem restaurante ativo e tals. Não se sabe os critérios que a Datoli ultilizou para selecionar as pessoas q vão trabalhar com alimentação no novo terminal e descartar os antigos autônomos q ali trabalhavam
É um verdadeiro absurdo e descaso com as pessoas q trabalhavam ali no cais, nas barraquinhas, pessoas q ajudavam os moradores das ilhas em muito mais do que simplesmente a venda de alimentos, muitas vezes até dando suporte para guardar ou receber coisas, como esse pessoal vai sobreviver agora já q o critério de adesão ao novo terminal não foi claro e mais uma pergunta, esse terminal é privado?