3 de novembro de 2024

30 de janeiro de 2024

0

0

Lancha Bicudinha III causa acidente faltal em Boipeba com marinheiro embriagado

A embarcação pertence a empresa BelMar TUR e fazia passeio volta à ilha.

 

 

O acidente que ocorreu na tarde desta sexta-feira, dia 29 de dezembro, na entrada do canal de Boipeba, local conhecido como Rio do Inferno, em Cairu, está sendo investigado pela Polícia Civil.

A tragédia levou a vida de Mario André Machado Cabral, 34 anos, do Estado de Alagoas, e Larissa Fanny Galantini Pires, 35 anos, do Estado de São Paulo.

Segundo o Delegado José Raimundo Neri Pinto, o marinheiro responsável pela batida apresentava sinais visíveis de embriaguez.

Ainda de acordo com o coordenador da 5° Coorpin, o marinheiro Aldir do Rosário do Amor Divino foi capturado após fugir do local sem prestar socorro às vítimas e é reincidente, já que já causou um acidente de lancha anteriormente, também por estar embriagado.

A lancha que bateu na Dattoli XII é a Bicudinha III, de propriedade oficial da Gamboa Tur, empresa pertencente ao ex-vereador de Cairu, Antônio Damascena, conhecido como Pikuí. Em nota, Gamboa Tur afirma que a lancha não faz mais parte de sua frota.

A informação é que Pikuí vendeu a lancha para a empresa BelMar TUR, que era a responsável pelo passeio volta a ilha que voltava de Boipeba na hora do acidente. A documentação ainda não foi transferida.

A lancha Dattoli XII, da Dattoli Transportes, estava fazendo a travessia na horário das 14 horas levando 15 passageiros a bordo. O marinheiro Josa conduzia a embarcação e foi atingido pelo impacto da colisão, sendo encaminhado para Cairu e depois internado na Santa Casa de Misericórdia de Valença. A atualização é que ele já teve alta e passa bem.

Ontem, a Polícia Civil deu informações preliminares de que havia uma passageira desaparecida, que, de antemão, não tinha sido identificada na contabilização, mas logo depois ela foi encontrada e encaminhada para a cidade de Santo Antônio de Jesus, aonde foi atendida.

Desde o acidente, a equipe da Dattoli ficou de plantão no hospital e na Delegacia, colaborando para prestar assistência aos feridos e que os corpos sejam liberados o mais rápido possível para as famílias poderem fazer os sepultamentos.

Apesar de não ter sido a responsável pelo acidente, a empresa Dattoli está providenciando a transferência dos corpos para os Estados de origem e colocou toda a gerência à disposição dos familiares das vítimas para todo o suporte necessário.

A empresa responsável pela embarcação que causou o acidente não prestou socorros às vítimas. A empresa, na manhã deste dia 30/12, enviou advogados para a Delegacia do Morro de São Paulo e Valença com o objetivo de conseguir a liberdade do marinheiro responsável pelo acidente.

Deixe uma resposta