Inelegibilidade de Isravan traz insegurança jurídica para o processo Eleitoral em Maraú para 2024
Isravan enfrenta barreiras legais em decorrência da lei da ficha limpa e teve sua candidatura impugnada.
O clima político em Maraú fica cada vez mais confuso à medida que as eleições de 2024 se aproximam. No centro das discussões está a candidatura de Isravan Barcelos, ex-prefeito do município vizinho de Ibirapitanga, cuja elegibilidade tem sido amplamente questionada.
Isravan, conhecido por sua gestão anterior em Ibirapitanga, enfrenta impasses legais sérios que comprometem sua candidatura à prefeitura de Maraú. Em 2020, o Tribunal de Contas da União (TCU) julgou suas contas irregulares devido a uma série de infrações administrativas e financeiras, culminando em uma decisão que o tornou inelegível por oito anos, efetivando sua condição de “ficha suja”.
Essa inelegibilidade, estabelecida pela Lei da Ficha Limpa, impede que candidatos com contas rejeitadas por irregularidades insanáveis concorram em eleições. A situação de Isravan traz à tona discussões importantes sobre a moralidade e a probidade administrativa necessárias para a ocupação de cargos públicos.
Fontes locais afirmam que a candidatura de Isravan tem provocado um clima de insegurança jurídica no município, já que sua participação no pleito ainda depende de uma análise detalhada pelo juízo eleitoral da 078ª Zona Eleitoral de Camamu e, já impugnada, levará uma candidatura sob Júdice e, pode mesmo sendo eleito, não tomar posse.
O registro de candidatura de Isravan foi impugnado sob o argumento de que, apesar dos apelos do ex-prefeito, não houve decisão judicial que suspendesse os efeitos de sua inelegibilidade, mantendo-o, portanto, fora da corrida eleitoral.
Advogados especializados em direito eleitoral consultados pelo nosso jornal reforçam que o caso de Isravan serve como um lembrete crítico da importância da integridade no serviço público e da necessidade de os eleitores estarem bem informados sobre a legalidade das candidaturas.
Enquanto a decisão final não é proferida, a comunidade de Maraú observa atentamente, esperando que o processo eleitoral transcorra de forma justa e transparente, livre das sombras de irregularidades passadas.
O resultado desse impasse jurídico certamente definirá não apenas o futuro político de Isravan mas também o padrão de governança esperado em Maraú nos próximos anos.