Deputado Jorge Solla celebra anúncio da retomada das atividades do Estaleiro Enseada do Paraguaçu
População do Recôncavo tem grande expectativa que o empreendimento volte à ativa e os empregos sejam recuperados.
O Estaleiro Enseada do Paraguaçu vai retomar suas atividades com força total. A volta das operações faz parte de uma parceria entre o Enseada e a Tenenge, ambas pertencentes ao Grupo Novonor, com 80 anos de atuação no mercado.
O projeto vai gerar 300 novos empregos diretos e até 900 empregos indiretos, trazendo impacto econômico gigantesco para o Recôncavo Baiano e impulsionando a Indústria Naval Brasileira. Serão 80 barcaças construídas com capacidade de transportar 2.900 toneladas cada.
A notícia foi compartilhada pelo Deputado Jorge Solla (PT) que comemorou o anúncio da retomada das operações de um dos maiores estaleiros nacionais, que fica instalado em Maragojipe-Bahia. Solla esteve presente na visita técnica realizada no local em agosto deste ano por uma comissão de parlamentares.
“Essa conquista é resultado de muita luta e articulação. Tenho orgulho de ter presidido audiências públicas para discutir a retomada das atividades do estaleiro, mobilizando esforços em defesa do desenvolvimento da nossa região. Agradeço ao governo do presidente @lulaoficial por apostar na Bahia e no fortalecimento da nossa economia!”, destacou o deputado.
O estaleiro, que faz parte de um complexo industrial e logístico, está numa localização estratégica que favorece o desenvolvimento de projetos industriais, tendo capacidade de processar mais de 100 mil toneladas de aço por ano e possui cerca de 1.000 metros de cais.
O parque industrial também opera com exportação e importação de granéis sólidos (mineral e vegetal) e carga geral, além de incluir a produção de hidrogênio verde, contribuindo para a transição energética renovável.
Quase 10 anos de interrupção
Com a paralisação da obras, a população do Distrito de São Roque Paraguaçu, em Maragojipe, no Recôncavo Baiano, sofreu um duro golpe após a Operação Lava Jato. De um tempo de abundância, o local passou a viver uma intensa crise financeira. Quase 8 mil pessoas foram demitidas e os empreendedores que investiram em negócios que dependiam do movimento da produção naval entraram em falência. Muitos abriram comércios, compraram veículos e imóveis para atender a demanda, mas foram surpreendidos com a interrupção repentina das atividades.
Agora a expectativa é que o retorno do Enseada traga de volta a era de plena geração de empregos e desenvolvimento econômico do Recôncavo baiano.