Dáttoli aceita pix e cartões em todos os terminais marítimos para passagens e TUTEs
Guichês que exigem recebimentos exclusivamente com cédulas não são operados pela empresa.
Passageiros entraram em contato com a nossa redação relatando transtornos ao “serem obrigados a pagar exclusivamente com dinheiro nos terminais de Valença e Cairu”. A reclamação é legítima já que, hoje em dia, as pessoas não costumam andar com dinheiro na mão, muitos possuem contas digitais, não fazem saque durante a viagem, até porque, na rota turística da Costa do Dendê, os caixas eletrônicos são raríssimos de serem encontrados.
Ocorre que a empresa Dáttoli Transportes, concessionária que administra os terminais de Valença, Atracadouro Bom Jardim, Gamboa e Morro de São Paulo, esclareceu que sempre aceitou pix e cartões (crédito e débito) em suas operações para recebimento da TUTE (Tarifa de Uso do Terminal) e na compra de passagens de embarcações de linhas das empresas Dáttoli e Garça Branca Transportes.
O Grupo Dáttoli ainda ressaltou que possui apenas alguns horários de lanchas rápidas e de barcos convencionais entre Valença, Morro e Gamboa e, se o passageiro preferir viajar nessas linhas, ele terá todas as opções de pagamento. “Algumas pessoas acham que todas as linhas pertencem ao Grupo Dáttoli, mas não. A grande maioria não tem vínculo nenhum conosco e são de responsabilidade de outras empresas e donos de embarcações que detém seus horários e roteiros, sob operacionalização da associação. Trabalhamos com todos os tipos de cartão e recebemos Pix QR-Code que facilitam a vida dos nossos clientes. Se o passageiro estiver sem dinheiro vivo e quiser pagar com cartão ou pix, o usuário pode escolher um horário da Dáttoli e viajar com tranquilidade”, destacou.
Ou seja, a venda de passagens de outras linhas não é realizada pela Dáttoli e sim por uma empresa / associação responsável por organizar e fiscalizar os horários de lanchas e barcos convencionais. A Dáttoli também é filiada a essa entidade, assim como todos os operadores de linhas marítimas entre Valença e Cairu.
A Astram vende as passagens e controla o número de passageiros em cada embarcação. Isso acontece porque esta associação recebe R$ 2,00 (dois reais) de cada passagem comprada e, pra isso, eles tem funcionários próprios que vendem as passagens diretamente nos guichês. O valor, provavelmente, serve para manter as despesas de funcionamemto da Associação. Nesse caso, a reclamação geral é que a Astram só trabalha com dinheiro e não aceita pix nem cartões, nem de débito nem de crédito.
Ao que parece, apenas uma empresa, além da Dáttoli, recebe pix e cartões.
Já nos guichês da Dáttoli, o usuário pode pagar a TUTE e as passagens como preferir: dinheiro, pix, crédito e débito.
SAIBA DIFERENCIAR:
Guichê Dáttoli
Aceita dinheiro, crédito, debito e pix para venda da TUTE (Tarifa de Utilização do Terminal) e vendas exclusivamente de passagens dos horários das embarcações Dáttoli.
Guichê Astram
Só dinheiro. Venda de passagens de linhas marítimas podendo ser “casada” com a TUTE se assim o usuário preferir.
Quando chegar em algum terminal, qualquer passageiro pode diferenciar as duas empresas pelo uniforme dos funcionários e optar por comprar as passagens de acordo com sua preferência.
A Dáttoli também opera na Travessia entre Vera Cruz (Mar Grande) e Salvador e também oferece todas as opções de pagamentos aos seus clientes.
Na foto, os guichês 1 e 2 do Terminal Hidroviário de Valença são operados pela Astram na venda de passgens para Galeão, Gamboa e Morro de São Paulo. Já os guichês 3 e 4 são operados pela Dáttoli para passagens com destino a Gamboa, Morro de São Paulo e e Boipeba em linhas exclusivas da empresa, além da venda da TUTE (Taxa de Utilização do Terminal), que é uma espécie de taxa de embarque como existe em rodoviárias, aeroportos e outros terminais marítimos.
Em tentativa de contato com a Astram, o site não obteve retorno.