10 de outubro de 2024

30 de janeiro de 2024

Apoiadores de Marcos Medrado invadem propriedade privada para colocar material de campanha sem autorização do dono

Os cartazes foram descartados logo em seguida, uma vez que o proprietário não apoia o candidato. Ele ainda pediu que amigos substituíssem por propaganda de Jucélia e de João Spínola, suas opções de voto para prefeita e vereador.

 

 

Apoiadores do candidato Marcos Medrado invadiram uma propriedade privada para colar material de campanha sem autorização do dono.

O ex-vereador Mateus Passos, afilhado do proprietário, flagrou a cena no momento em que uma equipe do candidato estava colocando cartazes no muro do terreno e pediu para retirarem imediatamente porque ali não poderia ter propaganda política de Marcos Medrado, já que o dono não o apoia.

A equipe do candidato negou o pedido e continuou colocando os materiais de campanha, fato que está acontecendo com frequência. Vários vídeos já foram postados por pessoas que não permitiram a colagem mas chegaram em suas residências e tiveram a surpresa de ter seu imóvel vandalizado com cartazes desse candidato.

A colagem é feita, inclusive, com efeito outdoor, sobrepondo adesivos um junto do outro, o que é irregular, segundo a Lei Eleitoral.

No momento do flagra, Mateus entrou em contato com o dono do terreno que fica no Guaibim. Como a equipe de colagem de Marcos Medrado reagiu com truculência, negando a retirada e o ameaçando, o proprietário aconselhou Mateus, por áudio enviado no WhatsApp, para evitar confusão, que aguardasse eles irem embora e depois fosse lá e removesse tudo.

Hoje, o site Valença 360, de propriedade do filho de um vereador que apoia Marcos Medrado, publicou que “apoiadores de Jucélia estavam destruindo material dos adversários”. A verdade é que o dono do terreno apoia Jucélia para prefeita e João Spínola para vereador e só permitiu a colagem dos materiais desses candidatos.

“Em qualquer propriedade privada, o dono tem autoridade absoluta sobre o uso. Nesse caso, ele se sentiu lesado e mandou agir para resguardar a sua posição política. Ele não apoia Marcos Medrado e não quer seu imóvel atacado com o material dele à força. O que está acontecendo é uma afronta ao diteito de propriedade e a cada caso, o material sempre será destruído, sendo esta uma prerrogativa do dono”, disse Mateus Passos.

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