Governo do Estado volta a investir no Aeroporto de Valença
Mas, a pergunta às autoridades locais é: pra que?
O Governo da Bahia, através da Secretaria Estadual de Infraestrutura, vai investir novamente no Aeroporto de Valença.
O equipamento estava suspenso pela Anac devido o flagrante, pelo órgão de controle, da falta de operador na torre de controle do tráfico aéreo, motivo que interrompeu o funcionamento por 8 meses e seu fechamento definitivo chegou a ser cogitado.
Uma ação conjunta entre Governo do Estado, Prefeitura de Valença e empresariado local conseguiu reverter a desativação. A concessionária MPE também participou da mobilização em prol da reutilização do aeroporto, atração de novos investimentos, que também criou a expectativa de se elaborar um plano de retomada dos vôos e articulações mais eficiente entre os entes envolvidos para o crescimento do movimento turístico por traslado aéreo na Costa do Dendê.
Agora, passado o período de proibição para pousos e decolagens, uma licitação, na modalidade tomada de preços, teve resultado publicado no Diário Oficial do Estado no dia 19 de março, com a classificação e a habilitação da empresa JBV Tecnologia Elétrica Ltda-EPP para firmar contrato de execução dos serviços de recuperação e manutenção da sinalização luminosa do aeroporto de Valença – BA (SNVB): Balizamento noturno, farol rotativo, iluminação de pátio, grupo gerador e RCC.
Valença e região continuam na expectativa de que o aeroporto cumpra o papel de potencializar a geração de oportunidades e renda através do turismo, que precisa ser devidamente PLANEJADO.
Ao que parece, desde a última reunião que gatantiu a permanência do equipamento aeroportuário na maior cidade do Baixo Sul, o assunto morreu, a empolgação esfriou e trechos do hino valenciano, tão bem escritos pela saudosa Macária Andrade, continuam fora do contexto real daquela que se mantém somente na teoria no que diz respeito a intenção de ser elevada à uma posição de destaque e merecer o título de capital de um território de identidade da Bahia.
O slogan que o ex-prefeito Agenildo Ramalho usara em sua gestão, oásis na história de Valença: “cidade desejo”, que era um chamamento à atratividade turística, na época, parece caber, agora, na frustração de uma terra que só fica nisso: no mero desejo, sem a tão necessária prática.
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