18 casos notificados com a doença da urina preta na Bahia
Os dados constam em reportagem do Estadão, que traz ainda a informação de que além da Bahia, Ceará, Pará e Amazonas vêm monitorando 91 suspeitas. Nesta quinta-feira (9), o Amazonas identificou seis novos casos. Duas mortes ocorridas nos estados do Norte também estão sob investigação.
A doença causa rigidez muscular súbita, dor muscular, torácica, dificuldade para respirar, dormência e perda de força no corpo e deixa a urina escura. A condição também pode evoluir com insuficiência renal e, se não tratada, levar a morte.
À reportagem, o Ministério da Saúde informou por meio de nota que há o registro de 61 infectados no Amazonas e que aguarda a confirmação de outros 22 “compatíveis com a doença em outras seis unidades federadas.” A pasta deu mais detalhes e não informou quais outros estados estão em alerta e se há um protocolo sanitário padrão nas diferentes regiões.
A diretora de Vigilância Epidemiológica da Bahia, Eleuzina Falcão, afirmou em entrevista ao jornal que considera a situação controlada no estado. “As vigilâncias Epidemiológica, Sanitária e Ambiental acompanham as notificações nos municípios”, disse. Ela ainda acrescentou que o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-BA) examina pescados, junto com o pesquisador da Universidade Federal de Santa Catarina. De acordo com a reportagem, não há previsão para os primeiros resultados.
No ano passado o registro de casos acendeu um alerta na Secretaria da Saúde do estado (Sesab). Em novembro a pasta chegou a emitir um alerta direcionado a profissionais de saúde do estado para a ocorrência de casos de Haff. Uma nota técnica com informações sobre a doença, sintomas, possíveis causas e os casos já registrados foi publicada no site da pasta.
Fonte: Bahia Notícias