Bolsonaro afirma que contrair Covid-19 garante mais imunidade que as vacinas
A informação foi dada pela Jovem Pan, após declaração do Presidente da República na última quinta-feira (17).
O presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer nesta quinta-feira, 17, que pediu ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, um estudo sobre a possibilidade de retirar a obrigatoriedade do uso de máscaras para quem já foi vacinado ou já teve a Covid. Na opinião do presidente, o uso do item de proteção é desnecessário para quem já se vacinou e para quem já foi acometido pelo doença.
Na nova declaração, o mandatário do executivo federal garantiu que se sente seguro, uma vez que foi contaminado pelo vírus, o que pode reforçar a tese da CPI sobre a alegada “imunidade de rebanho”, levantada pelos senadores membros da comissão de que o governo federal estimulou a disseminação do vírus para que mais pessoas fossem infectadas rapidamente numa indução ou exposição proposital da população.
De acordo com Bolsonaro, ter sido infectado causa uma espécie de proteção, mesmo com todas a evidências científicas sustentarem ao contrário, inclusive com casos de reinfecções e óbitos registrados em vários países do mundo.
Estou vacinado entre aspas. Todos que contraíram o vírus estão vacinados, até de forma mais eficaz que a própria vacina, porque você pegou o vírus para valer. Então quem contraiu o vírus não se discute, está imunizado. Quem tomou a vacina, como a eficácia, por exemplo da CoronaVac, é 50%, esse tem que tomar a segunda dose e talvez uma dose de reforço”.
Nesta quinta-feira, o procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou ao Supremo Tribunal Federal que foi retomada a apuração preliminar sobre a conduta do presidente na defensa do Kit Covid, suposto tratamento com remédios que já são comprovadamente ineficazes pela ciência contra a doença. A Procuradoria-Geral da República apura se a conduta de Jair Bolsonaro pode configurar em crimes de perigo à vida ou à saúde.
Além de tudo, o atual patógeno, um dos mais perigosos e contagiosos da história da humanidade, está sofrendo mutações com o surgimento de novas variantes mais agressivas, transmissíveis mais rapidamente e que levam a estágios mais graves dos pacientes.
Clique para ler a notícia da Jovem Pan: